1) CALDEIRA, Luana Matheus. (2008) DESENHO INSTRUCIONAL: A CONSTRUÇÃO DO DIÁLOGO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. <http://revistas.udesc.br/index.php/udescvirtual/article/viewFile/1925/1483>
Nesta publicação da Universidade de Santa Catarina, Luana Caldeira, Pedagoga e Mestranda em Educação disserta sobre a importância do design instrucional que, se refere ao planejamento do ensino, reflete uma articulação entre forma e função, a fim de que se cumpram objetivos educacionais propostos. Sendo assim, o desenho instrucional é parte fundamental do desenho pedagógico, constituindo-o e tornando tangível a proposta pedagógica de um curso na modalidade a distância. É valido refletir também se a formação que os educadores recebem na atualidade – ênfase total no presencial – dá conta para que ele seja um educador à distância e/ou um designer instrucional.
No texto, Luana Matheus Caldeira fala sobre o papel importante do Designer insttucional no modelo de educação a distância que estamos desenvolvendo e inseridos atualmente. Acho essa discussão importante principalmente aqui no Brasil para que se atente para a necessidade da existência dos papeis profissionais e de suas responsabilidades no desenvolvimento dde cursos em eLearning.
O designer Instrucional tem um papel fundamental na Educação a distância: o de criador de um ambiente propício para que aconteça o ensino-aprendizagem. Mas, além disso, o designer instrucional é responsável pela criação de uma metalinguagem própria, compreensível para os estudantes e para os professores, autores e tutores.
O papel fundamental do designer no modelo de ead no qual estamos inseridos é de mediador entre tecnologia e pedagogia, essencial para o sucesso da educação. Um professor com formação em Design Instrucional.
2) FILATRO, Andrea. (2008) Learning design como fundamentação teórico-prática para o design instrucional contextualizado. <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12062008-142556/pt-br.php>
A autora, Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo diz que o Designer instrucional está inserido em todos os modelos de Ead, principalmente no modelo contextualizado, que utilizando ferramentas características da Web 2.0, esse modelo busca a harmonia entre o processo de planejamento, a personalização e a contextualização. O DIC se aproxima do DI aberto por considerar importante a opinião dos usuários apesar de não excluir a utilização de conteúdos fixos e pré-programados. O DIC considera importante a opinião de professores e estudantes envolvidos no contexto de instrução, toda a rede de stakeholders (pais e responsáveis pelo ensino de crianças) que fazem parte dos processos educacionais. Reconhece a dinâmica dos processos de aprendizado eletrônico, que extrapola a fronteira do didático.
Segundo Andrea Filatro (2004) “Compreender de que forma as tecnologias de informação e comunicação contribuem para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem representa uma oportunidade de redescobrir a natureza ímpar, insubstituível a altamente criativa da educação no processo de desenvolvimento humano e social. Este é o campo de pesquisa do design instrucional, entendido como o planejamento, o desenvolvimento e a utilização sistemática de métodos, técnicas e atividades de ensino para projetos educacionais apoiados por tecnologias”.
Acho esse texto muito importante para o eLearning, Andrea Filatro, em seus 2 livros publicados fala muito sobre a importância do design instrucional contextualizado, adaptável às necessidades do curso e dos estudantes. Além de possibilitar uma maior maleabilidade dos objetos de aprendizagem, interação e feedbacks.