Storytelling ao pé da letra é a arte de contar histórias, nada muito novo, mas o que falo aqui é sobre a forma como isso foi levado para os meios digitais. Em eLearning não trabalhamos somente com textos, devemos criar animações, vídeos, narrações que suprem a necessidade da oralidade colocada em sala de aula.
Colocada desde a pré-escola, a narrativa busca elucidar conceitos e facilitar a aprendizagem, mas isso não acontece somente com crianças, adolescentes e adultos percebem também que as histórias ajudam-nos a perceber o mundo em que vivem além de criar ou manter relacionamentos e contextos entre seus pares. (BARROS, 2012)
Revendo-se a própria história, adaptada à contemporaneidade, é perceptível que o ser humano encontra voz em si para falar sobre os próprios fatos a partir de sua própria visão, isso ajuda na construção e articulação entre tecnologia e vida real que consegue despertar, entre tantas memórias, sentido de cidadania e representação social de cada indivíduo.
Segundo Rocha (2012) O Digital Storytelling possui sete elementos que o compõem , são eles:
- Computadores capazes de gerar conteúdo multimídia;
- Software de edição e criação dos materiais audiovisuais;
- Equipamentos para gravação e captação de imagens;
- Equipamento de gravação e captação de áudio;
- Capacidades intríssecas ao século XXI (literácia cultural, da informação, visual, digital, etc.);
- Pessoal envolvido (alunos e professores);
- Capacidades literácias de pesquisa, resolução de problemas, produção de conteúdos.
Essa nova forma de contar histórias é reforçada a partir da observação dos nativos tecnológicos, os jovens de hoje estão envolvidos em tecnologias que é impossível separá-los disso tudo já que eles nasceram em contato com essas facilidades. A nova geração é detentora do domínio das tecnologias e do uso delas desde o acordar até o final do dia, seus celulares, computadores, televisores respondem de forma diferente dos que eramos costumados a utilizar antigamente, o televisor deixou de ser uma caixa que oferece vídeos para ser uma SMART TV conectada e com informações em dois sentidos: RECEPÇÃO e ENVIO de imagens, mensagens, textos, etc. O celular deixou de ser um aparelho telefônico e hoje chama-se SMARTPHONE que faz tudo, inclusive ligações, que não importam tanto para os jovens que utilizam-no para jogos, sms, músicas, vídeos, fotografias, etc.
Porque devemos ignorar essa evolução?
Referências:
BARROS, Moreno Albuquerque de Barros. Ferramentas informacionais para educação e alfabetização: considerações acerca do uso dos blogs como tecnologia educacional. Disponível em: <http://rabci.org/rabci/sites/default/files/blogs.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2012.
NOBRE José Augusto Laurentino Simões Valentim Rocha – A utilização das TIC como novas abordagens no ensino das artes visuais [Em linha] : conceção e desenvolvimento de recursos multimédia : digital storytelling. Lisboa : [s.n.], 2012. [218] p. em paginação variada